quinta-feira, 24 de novembro de 2011


As castas indianas

Na sociedade liberal, vivemos em uma cultura onde muitos acreditam que qualquer um pode ascender em termos sociais e econômicos por meio das riquezas acumuladas. Contudo, na Índia, trabalho e riqueza são parâmetros insuficientes para que possamos compreender a ordenação que configura a posição ocupada por cada indivíduo. Nesse país, o chamado regime de castas se utiliza de critérios de natureza religiosa e hereditária para formar seus grupos sociais.

Segundo algumas pesquisas, o regime de castas vigora a mais de 2600 anos na Índia e tem origem no processo de ocupação dessa região. A primeira distinção desse sistema aconteceu por volta de 600 a.C., quando os arianos foram diferenciados dos habitantes mais antigos e de pele mais escura pelo termo “varna”, que significa “de cor”. A partir de tal diferenciação, os varna foram socialmente ordenados de acordo com cada uma das partes do corpo de Brahma, o Deus Supremo da religião hindu.

No topo dessa hierarquia, representando a boca de Brahma, estão os brahmin. Em termos numéricos representam apenas 15% da população indiana e exercem as funções de sacerdotes, professores e filósofos. Segundo consta, somente uma pessoa da classe brahmin tem autoridade para organizar os cultos religiosos e repassar os ensinamentos sagrados para o restante da população.

Logo abaixo, vêm os kshatriya que, segundo a tradição, seriam originários dos braços de Brahma. Estes exercem as funções de natureza política e militar e estão diretamente subordinados pelas diretrizes repassadas pelos brâmanes. Apesar desse fato, em diversos momentos da história indiana, os kshatriya organizaram levantes e motins contra as ordenações vindas de seus superiores.

Compondo a base do sistema de castas indiano, ainda temos os vaishas e shudras. Os primeiros representam as coxas do Deus Supremo e têm como função primordial realizar as atividades comerciais e a agricultura. Já os shudras estabelecem uma ampla classe composta por camponeses, operários e artesãos que simbolizam os pés de Brahma. Há pouco tempo, nenhum membro desta casta tinha permissão para conhecer os ensinamentos hindus.

Paralelamente, existem outras duas classes que organizam a população indiana para fora da ordem estabelecida pelas castas. Os dalit, também conhecidos como párias, são todos aqueles que violaram o sistema de castas por meio da infração de alguma regra social. Em conseqüência, realizam trabalhos considerados desprezíveis, como a limpeza de esgotos, o recolhimento do lixo e o manejo com os mortos. Uma vez rebaixado como dalit, a pessoa coloca todos seus descendentes nesta mesma posição.

Os jatis são aqueles que não se enquadram em nenhuma das regras mais gerais estabelecidas pelo sistema de castas. Apesar de não integrarem nenhuma casta específica, têm a preocupação de obterem reconhecimento das castas superiores adotando alguns hábitos cultivados pelos brâmanes, por exemplo. Geralmente, um jati exerce uma profissão liberal herdada de seus progenitores e não resignificada pela tradição hindu.

Oficialmente, desde quando a Índia adotou uma constituição em 1950, o sistema de castas foi abolido em todo o território. Contudo, as tradições e a forte religiosidade ainda resistem às ações governamentais e transformações econômicas que atingem a realidade presente dos indianos. Enquanto isso, o regime tradicional já contabiliza mais de três mil classes e subclasses que organizam esse complexo sistema de segmentação da sociedade indiana.


sábado, 19 de novembro de 2011

Segundo Caderno : Jogos Infantis


1. Dentro e Fora
Descrição/Objetivo: testar a rapidez de ação das crianças quando fornecida um “comando”
Grau de Dificuldade: Simples
N.º de crianças: no mínimo 2 (ideal: até 4)
N.º de adultos: 1 organizador
Requisitos: 1 razoável espaço numa sala que tenha um tapete (ou então tenha um chão com 2 tonalidades diferentes)
Importante: o tapete deve estar bem firme no chão (preso por móveis, etc) para evitar escorregões perigosos.
Regras/Funcionamento:
O organizador da brincadeira informa as crianças que em cima do tapete é a região conhecida como Dentro e fora do tapete é a região conhecida como Fora.
Todas as crianças toda vão para fora do tapete, ou seja para “Fora” para que o jogo se inicie.
O organizador começa a falar em voz alta, as regiões para onde as crianças devem saltar e assim, se o organizador falar a palavra “dentro”, as crianças devem pular para cima do tapete (= “Dentro”) e quando falar a palavra “fora”, as crianças devem pular para fora do tapete (=“Fora”)
O organizador continua a falar as palavras mágicas (“Dentro ou Fora”) num intervalo cada vez mais curto (3 a 5 segundos) de forma absolutamente aleatória: Dentro, Fora, Dentro, Dentro, Fora, Dentro, Dentro, Fora, Fora, etc.
Como o tempo é curto e a cada mudança de palavra, as crianças devem obedecer e saltar, o risco de que algumas delas cometa um erro é grande.
Quando isto acontece, as crianças que erraram são eliminadas desta rodada.
Convém lembrar que os erros são de 2 tipos: a criança pode saltar para “Dentro” (ou “Fora”) indevidamente ou “esquecer” de saltar.
Quando só sobrar uma criança na rodada, ela é declarada vencedora desta rodada e ganha 1 ponto.
Sucedem-se 5, 10 ou 15 rodadas e declara-se vencedora a criança que tiver mais pontos.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CEJK: Trabalhos Infantis (Maquetes)

" Matéria voltada ás atividades escolares, desenvolvidas dentro e fora da sala de aula, tanto na Educação Infantil quanto no Ensino Fundamental."

Atividades de Matemática


11.    Calcule as divisões abaixo:
933 : 3
505 : 5
844 : 4

872 : 4
666 : 6

306 : 3
424 : 4

348 : 3
856 : 8

265 : 5
642 :6

352 : 8


12.  Encontre o dobro, o triplo, o quádruplo e o quíntuplo de cada um dos números indicados nos guardiões do tesouro. Em seguida, pinte de verde os números encontrados no baú. Faça os cálculos mentalmente!!!
 
 
 
13.  Hoje é um dia muito especial na vida de uma das crianças. É o aniversário de 10 anos! Quatro crianças estão ao redor de um labirinto. O aniversariante é aquele que deve percorrer o caminho com maior produto, ou seja, o caminho onde tem o maior resultado da multiplicação de todos números. Descubra quem faz aniversário hoje e leve a criança até seu bolo, pintando o caminho de verde.


Geografia para crianças


Vamos plantar uma horta? Ao propor esse desafio às crianças da Creche Municipal Doraci Dália Granito, em Teresópolis, a 90 quilômetros do Rio de Janeiro, a professora Camila de Mattos Afonso não se surpreendeu com a receptividade da turma. "Muitos deles são filhos de pequenos agricultores. Por isso, imaginei que fossem mesmo se empolgar com a proposta", recorda. Com a ajuda da diretora Marlúcia Dias Mendes, Camila conseguiu um espaço livre no jardim da escola e começou a pensar em maneiras de os pequenos aproveitarem ao máximo a atividade. A ref lexão virou um projeto didático que começou longe da terra, dentro da sala (confira o passo-a-passo do trabalho).
Mais sobre plantas"Quem sabe o que é uma horta?", perguntou Camila à turma. Vários dedinhos se levantaram. A educadora falou dos cuidados necessários para que os vegetais vinguem, como água e sol em abundância, e da responsabilidade de acompanhar o crescimento de outro ser vivo. O contato com plantas e pequenos animais ajuda crianças de até 3 anos a entender a importância da natureza, estabelecendo relações entre o meio ambiente e suas formas de vida, como sugere o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Em seguida, Camila organizou uma visita à cozinha da creche, onde a turma pôde ver frutas, verduras e legumes sendo manuseados antes de ir para o prato. Ela aproveitou o momento para falar de cuidados pessoais, reforçando noções básicas de higiene, como lavar bem as mãos e os alimentos - uma vez que existe o risco de a sujeira contaminar a comida.
Essas atividades preliminares servem para explicar como a horta está presente, de uma forma ou de outra, no dia-a-dia de todos nós. Depois disso, ficou simples explorar a experiência direta dos pequenos com as plantas. "Até a idade de 3 anos, quanto mais o professor oferecer chances de exploração, mais fácil será para as crianças aprender", afirma Rosângela Veliago, assessora de redes públicas e de escolas particulares na área de Educação Infantil. Camila preferiu montar a horta com mudas - e não com sementes, cujo desenvolvimento exige mais tempo. Produtores da vizinhança e alguns pais doaram os pés de alface, e cada criança passou a ter uma planta sob seus cuidados. Depois de um mês de atenção diária, nenhuma alface morreu ou foi atacada por pragas. Quando finalmente chegou a hora de colher os frutos - ou melhor, as verduras -, Camila levou os pequenos para um passeio na quitanda. Lá foi possível conhecer outras espécies vegetais e escolher novos ingredientes para a suculenta salada preparada na volta à escola.
A horta gerou ainda um efeito colateral que a professora nem havia imaginado: "Os que antes não gostavam de comer verduras começaram a degustar a alface que eles mesmos haviam plantado", conta Camila. "Até que tem um gosto bom, né?", confessou um dos meninos.

Atividades de inglês para crianças do 1º ao 5º ano do ensino fundamental



A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL


 Com base nos parâmetros curriculares pedagógicos da “educação infantil em situação escolar" sustentam uma situação em que a pré-escola é vista como uma antecipação das rotinas do ensino fundamental, quando o currículo deste é aplicado em criança de zero a seis anos. Dando em construção uma proposta de uma pedagogia não-escolar para a educação infantil, superando o assistencialismo e se firmando na educação e no cuidado, envolvendo criança e  adulto, que viabiliza uma nova organização de tempo e espaço pedagógico, com o desenvolvimento de projetos, vindo a garantir na escolarização a construção da cultura infantil. Com ampliação da rede de solidariedade nas preocupações com as crianças de zero a seis anos, reavivando a imagem do professor diante do sentido da ação educativa na contemporaneidade.

               Muito embora só recentemente é que a Educação Infantil tenha se tornado direito das crianças, o atendimento a essa faixa etária em instituições variadas, como: pré-escola, jardim de infância, creches e outros, já existe no Brasil há um século.  Durante muito tempo, tem se discutido sobre como as crianças aprendem, como se dá à compreensão do processo que leva a criança a construir conhecimentos, e o que elas são capazes de aprender, brincar e cuidar.
  
       Percebe-se que os educadores da atualidade precisam utilizar-se do lúdico na educação infantil, ao diferenciar o trabalho da brincadeira a humanidade observou a importância da criança que brinca. Começando a ser investigados pelos pesquisadores que consideram a ação lúdica como metacomunicação, a possibilidade da criança compreender o pensamento e linguagem do outro.